Ah, Cidade !
O mal espalhou-se pelo teu corpo !
Criando em ti, que és bela entre
As meis belas, uma torrente de
Aflição que corre no teu leito
( Até quando ?!), desaguando no mar
Das grandes dores.
No anfiteatro sombrio, a lua, quando
Num símile de balança, parece pesar
As iniquidades e os sofrimentos de
Teus filhos. Tua história esvaziou-se
Dos teus encantos-mil. Paraste de
Pulsar no peito dos que te amavam e
Invejavam tua formosura maravilhosa.
Teus afluentes acolhem os muitos
Desajustados das vidas mortas, que
Descem e saem dos montes e cubículos
Dos enganos.
O perigo, envolto em mortalhas, com
Mãos revestidas de sombras, espreita
Suas vítimas a bordo das tuas entranhas.
Sob as pálpebras da noite o medo, trêmulo,
Navega no RIO da morte !
Dormir ?
Sonhar ?
Como ?!
Jayme Salema / 1996
O mal espalhou-se pelo teu corpo !
Criando em ti, que és bela entre
As meis belas, uma torrente de
Aflição que corre no teu leito
( Até quando ?!), desaguando no mar
Das grandes dores.
No anfiteatro sombrio, a lua, quando
Num símile de balança, parece pesar
As iniquidades e os sofrimentos de
Teus filhos. Tua história esvaziou-se
Dos teus encantos-mil. Paraste de
Pulsar no peito dos que te amavam e
Invejavam tua formosura maravilhosa.
Teus afluentes acolhem os muitos
Desajustados das vidas mortas, que
Descem e saem dos montes e cubículos
Dos enganos.
O perigo, envolto em mortalhas, com
Mãos revestidas de sombras, espreita
Suas vítimas a bordo das tuas entranhas.
Sob as pálpebras da noite o medo, trêmulo,
Navega no RIO da morte !
Dormir ?
Sonhar ?
Como ?!
Jayme Salema / 1996
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